O QUE ACONTECEU COM ISRAEL DEPOIS DE SALOMÃO?

Autor: João Silva
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Após a morte do rei Salomão, que reinou sobre todo o reino de Israel de forma próspera e sábia, o povo de Israel enfrentou uma série de desafios que resultaram na divisão do reino. Salomão foi sucedido por seu filho Roboão, que foi proclamado rei de Judá, enquanto Jeroboão tomou o controle das tribos do norte, formando o reino de Israel.

Divisão do reino

A divisão do reino de Israel ocorreu devido a políticas opressivas implementadas por Roboão, que resultaram em revoltas por parte das tribos do norte. Jeroboão foi então proclamado rei de Israel, enquanto Roboão continuou a reinar sobre Judá. Essa divisão marcou o início de um período de conflitos e instabilidade política na região.

Reinados dos reis de Israel e Judá

A partir desse momento, os reinos de Israel e Judá seguiram caminhos separados, com diferentes dinastias reinando sobre cada um deles. Os reis de Israel enfrentaram constantes ameaças de invasões estrangeiras e revoltas internas, levando à queda do reino para os assírios em 722 a.C. Já o reino de Judá manteve sua independência por mais tempo, resistindo às investidas dos babilônios até a sua destruição em 586 a.C.

Impacto religioso e cultural

A divisão do reino de Israel também teve um impacto significativo no aspecto religioso e cultural do povo judaico. Cada reino desenvolveu suas próprias práticas religiosas e tradições, que influenciaram a forma como a fé judaica foi praticada e preservada ao longo dos séculos.

Legado de Salomão

Apesar dos desafios enfrentados pelo povo de Israel após a morte de Salomão, o legado do sábio rei continuou a inspirar gerações futuras. Suas conquistas e realizações no campo da sabedoria e da construção de templos sagrados deixaram um impacto duradouro na história do povo judeu e na cultura ocidental como um todo.

Conclusão

Em resumo, a morte de Salomão marcou um ponto de virada na história do reino de Israel, que foi marcado pela divisão e pelos desafios enfrentados por seus habitantes. Apesar das dificuldades, o legado deixado pelo sábio rei continuou a influenciar o povo judeu e a humanidade como um todo.

Perguntas frequentes sobre o tema:

  1. Por que o reino de Israel se dividiu após a morte de Salomão?
  2. Quais foram os impactos da divisão do reino na cultura judaica?
  3. Como o legado de Salomão influenciou as gerações futuras?
  4. Quais foram os principais desafios enfrentados pelos reinos de Israel e Judá após a divisão?
  5. Qual foi o destino final dos reinos de Israel e Judá?

Israel pós Salomão

Depois da morte do rei Salomão, filho de Davi, em aproximadamente 931 a.C., o reino de Israel passou por um período de divisão e conflito. Salomão foi um dos monarcas mais poderosos e ricos da história de Israel, responsável por construir o Templo de Jerusalém e expandir o reino, mas seus excessos e políticas opressivas levaram à insatisfação de muitas tribos do país.

Com a sua morte, as dez tribos do norte, lideradas por Jeroboão, recusaram a liderança de Roboão, filho de Salomão, e proclamaram a independência do Reino de Israel. As tribos do sul, por sua vez, permaneceram leais à dinastia de Davi e formaram o Reino de Judá, com Jerusalém como capital.

A divisão do reino resultou em séculos de conflitos entre as duas nações irmãs, levando a guerras civis, alianças e traições. Os reis de Israel e Judá alternaram entre períodos de paz e prosperidade e períodos de guerra e desolação, muitas vezes influenciados pela política externa com os reinos vizinhos.

No Reino de Israel, os reis muitas vezes reverenciavam outros deuses, desviando-se da adoração do Deus de Israel estabelecida por Moisés e Davi. Isso levou a uma crescente idolatria e decadência espiritual, culminando na queda do reino para o Império Assírio em 722 a.C. A maior parte da população foi levada cativa e dispersa pelos assírios, resultando na “dispersão das dez tribos perdidas de Israel”.

Já no Reino de Judá, a situação era um pouco diferente. Houve períodos de renovação espiritual e reformas religiosas, principalmente durante o reinado de reis como Ezequias e Josias. Apesar disso, a corrupção política e moral eventualmente levou ao cerco e destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C., resultando no exílio da elite judaica para a Babilônia.

Durante o exílio babilônico, muitos judeus mantiveram viva a esperança de um retorno à Terra Prometida, profetizado pelos profetas do Antigo Testamento. Essa esperança foi realizada com o decreto de Ciro, rei da Pérsia, que permitiu o retorno dos judeus à Judéia e a reconstrução do Templo de Jerusalém, marcando o início de uma nova era para o povo de Israel.

Em resumo, o período pós-Salomão foi marcado pela divisão do reino, guerras, idolatria, destruição e exílio. No entanto, também foi um período de renovação espiritual, esperança e restauração. O povo de Israel enfrentou desafios e adversidades, mas permaneceu resiliente e fiel à sua fé, moldando assim a sua identidade nacional e religiosa até os dias atuais.

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