O QUE JESUS GRITOU BEM ALTO PARA DEUS?

Autor: João Silva
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O contexto da agonia

Nos momentos finais da vida de Jesus, enquanto pendurado na cruz, Ele expressou profunda angustia e abandono. O peso dos pecados do mundo e a separação de Seu Pai o levaram a um sentimento de desespero sem precedentes.

A primeira palavra: "Eloí, Eloí, lema sabactâni?"

Nas horas mais sombrias, Jesus proferiu um lamento angustiado: "Eloí, Eloí, lema sabactâni?", que significa "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Marcos 15:34). Essa citação, do Salmo 22, expressava a agonia profunda de Jesus e o sentimento de que Seu Pai o havia deixado.

O desespero de ser abandonado

O grito de Jesus não foi uma acusação a Deus, mas uma súplica desesperada por conexão e conforto. A separação de Seu Pai era insuportável para Ele, pois Ele sempre havia desfrutado de comunhão íntima com o Pai.

O clamor pelo perdão

A segunda palavra: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"

Apesar de Sua própria dor, Jesus ainda tinha compaixão por aqueles que O haviam crucificado. Em um ato de misericórdia incomparável, Ele orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34). Este pedido de perdão demonstrava a profundidade do amor de Jesus e Sua preocupação com a redenção de seus algozes.

A extensão da misericórdia divina

A oração de Jesus não foi apenas um ato de perdão pessoal, mas também uma declaração da natureza misericordiosa de Deus. Mesmo aqueles que o haviam rejeitado poderiam receber o perdão e a salvação por meio de Sua graça.

O clamor pela vitória

A terceira palavra: "Está consumado"

Após seis horas de agonia, Jesus proferiu a profunda declaração: "Está consumado" (João 19:30). Com essas palavras, Ele reconheceu que Sua missão na terra estava concluída. Ele havia cumprido a vontade de Seu Pai, vencendo o pecado e a morte.

A vitória sobre o mal

A declaração de Jesus foi um testemunho de Sua vitória sobre as forças do mal. Sua morte e ressurreição garantiram a redenção da humanidade e o triunfo da luz sobre as trevas.

O clamor pela comunhão

A quarta palavra: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito"

Nos momentos finais de Sua vida, Jesus confiou Seu espírito ao cuidado de Seu Pai. Com as palavras: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" (Lucas 23:46), Ele se rendeu completamente à vontade do Pai.

A confiança na providência divina

A oração de Jesus expressava Sua confiança inabalável na providência divina. Apesar do sofrimento e da dor, Ele acreditava que Deus estava no controle e que Seu propósito seria cumprido.

Perguntas frequentes:

  1. Quais foram as quatro palavras que Jesus gritou na cruz?

    • Eloí, Eloí, lema sabactâni?
    • Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem
    • Está consumado
    • Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito
  2. Por que Jesus gritou "Eloí, Eloí, lema sabactâni?"

    • Para expressar Sua profunda agonia e sentimento de abandono.
  3. O que a oração de perdão de Jesus revela sobre Seu caráter?

    • Sua compaixão, misericórdia e Sua preocupação com a redenção dos pecadores.
  4. O que a declaração "Está consumado" significa?

    • Que a missão de Jesus na terra estava concluída e que Ele havia vencido o pecado e a morte.
  5. Por que Jesus confiou Seu espírito a Deus?

    • Para expressar Sua confiança inabalável na providência divina e Sua rendição à vontade do Pai.

O Clamor de Jesus na Cruz

Nos relatos bíblicos, Jesus proferiu várias frases enquanto pendia na cruz. Essas palavras, repletas de significado e emoção, fornecem insights sobre seu estado de espírito, sua relação com Deus e o propósito de seu sacrifício.

“Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”

A frase mais pungente e angustiante que Jesus exclamou foi “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?” (Marcos 15:34). Traduzido do aramaico para o português, significa “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”. Esta declaração é um grito de desespero e angústia, expressando a sensação de abandono e isolamento de Jesus enquanto suportava a agonia da crucificação.

A citação vem do Salmo 22:1, uma passagem que profetiza as agonias do Messias. Ao usar essas palavras, Jesus reconheceu sua identificação com o sofrimento descrito no salmo, reforçando seu papel como o Salvador crucificado.

“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”

Em meio à dor e humilhação, Jesus revelou uma incrível compaixão por seus crucificadores. Ele orou: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem” (Lucas 23:34). Essa declaração reflete a natureza misericordiosa de Jesus e sua capacidade de superar o mal com o amor.

Ao pedir o perdão de seus algozes, Jesus estava cumprindo a profecia de Isaías 53:12, que diz: “Ele mesmo rogou pelos transgressores”. Sua oração mostra que mesmo em seus momentos mais sombrios, ele permaneceu fiel à sua missão de reconciliação.

“Tenho sede”

Um grito aparentemente simples, mas significativo, foi “Tenho sede” (João 19:28). Essa sede não era apenas física, mas também espiritual. Jesus ansiava pelo cumprimento do propósito de Deus e pelo pleno estabelecimento do Reino.

A declaração de Jesus também cumpriu a profecia do Salmo 69:21, que diz: “Deram-me fel por comida e, para matar a minha sede, deram-me vinagre”. O ato de dar a Jesus vinagre reforçou o seu papel como sofredor inocente e vítima de injustiça.

“Está consumado”

Quando Jesus sentiu que sua missão na terra estava quase concluída, ele exclamou: “Está consumado” (João 19:30). Essa frase indica que seu sacrifício estava completo e que o plano de salvação de Deus havia sido realizado.

A declaração “está consumado” também ecoa as palavras de Davi no Salmo 138:8: “O Senhor aperfeiçoará o que me diz respeito”. Ao pronunciar essas palavras, Jesus reconheceu que o propósito de sua vida havia sido cumprido e que ele havia vencido o pecado e a morte.

“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”

Com suas últimas palavras na cruz, Jesus disse: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23:46). Esta declaração mostra a confiança e dependência de Jesus em Deus, mesmo até o fim.

A frase vem do Salmo 31:5, que diz: “Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimes, Senhor, Deus da verdade”. Ao confiar seu espírito a Deus, Jesus estava entregando-se à vontade do Pai e aceitando o cumprimento de seu propósito terreno.

As frases que Jesus proferiu na cruz foram mais do que meras palavras. Elas revelaram seu estado emocional, sua relação com Deus e o propósito de seu sacrifício. Através dessas declarações, podemos obter um vislumbre da agonia, compaixão, anseio e triunfo que Jesus experimentou enquanto cumpria a vontade de Deus.

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