QUAL A DIFERENÇA ENTRE A BÍBLIA CATÓLICA E EVANGÉLICA?

Autor: João Silva
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A Bíblia é considerada o livro sagrado tanto para os católicos quanto para os evangélicos, no entanto, existem algumas diferenças significativas entre as versões utilizadas por essas duas vertentes do cristianismo. Neste artigo, vamos explorar as principais diferenças entre a Bíblia católica e a evangélica, ressaltando suas particularidades e como isso influencia a prática da fé de cada grupo.

Origem e composição

Uma das diferenças mais evidentes entre a Bíblia católica e a evangélica está relacionada à sua composição. A Bíblia católica é composta por 73 livros, sendo 46 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. Já a Bíblia evangélica possui apenas 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. Essa diferença se deve aos livros denominados deuterocanônicos, presentes na Bíblia católica, mas ausentes na versão evangélica.

Autoridade

Outra diferença fundamental entre as duas versões da Bíblia é a autoridade atribuída a elas. Para os católicos, a Bíblia é uma fonte de autoridade, mas não a única. Eles também consideram a tradição e o magistério da Igreja como guias para a compreensão da Palavra de Deus. Já os evangélicos, em sua maioria, consideram a Bíblia como a única fonte de autoridade em questões de fé e prática.

Tradução e interpretação

A tradução e interpretação da Bíblia também apresentam diferenças entre católicos e evangélicos. A Bíblia católica é traduzida a partir da Vulgata Latina, uma tradução em latim do século IV, enquanto as versões evangélicas são baseadas nos textos originais em hebraico e grego. Além disso, a interpretação dos textos bíblicos pode variar de acordo com a tradição teológica de cada grupo.

Livros apócrifos

Os livros apócrifos, também conhecidos como deuterocanônicos, são um ponto de discórdia entre as duas vertentes do cristianismo. A Bíblia católica inclui esses livros, como Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Macabeus, entre outros, enquanto a Bíblia evangélica os exclui. Esses livros adicionais são considerados inspirados pelos católicos, mas não pelos evangélicos.

Conclusão

Em resumo, as diferenças entre a Bíblia católica e a evangélica vão além da quantidade de livros e incluem questões de autoridade, tradição, tradução e interpretação. Ambas as versões são fundamentais para a prática da fé de seus seguidores e refletem as divergências teológicas e históricas entre o catolicismo e o protestantismo.

Perguntas frequentes

  1. Os evangélicos consideram a Bíblia católica como válida?
  2. Por que os livros apócrifos são incluídos na Bíblia católica e não na evangélica?
  3. Qual versão da Bíblia é mais utilizada no Brasil, católica ou evangélica?
  4. As diferenças entre as duas versões da Bíblia influenciam a prática religiosa?
  5. Como as interpretações divergentes da Bíblia podem impactar a unidade entre católicos e evangélicos?

Diferenças entre a Bíblia católica e evangélica

A Bíblia é considerada o livro sagrado do Cristianismo e é composta por diferentes livros divididos entre o Antigo e o Novo Testamento. No entanto, existem diferenças significativas entre a Bíblia católica e a evangélica, que são importantes de se destacar.

Uma das principais diferenças entre a Bíblia católica e a evangélica está na quantidade de livros que compõem o Antigo Testamento. A Bíblia católica possui 46 livros, enquanto a evangélica tem apenas 39. Esses livros adicionais na Bíblia católica são conhecidos como livros deuterocanônicos, e incluem obras como Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1 e 2 Macabeus, além de acréscimos em Ester e Daniel.

Além disso, a ordem dos livros na Bíblia católica também difere da evangélica. Enquanto a Bíblia evangélica segue a ordem tradicional hebraica dos livros do Antigo Testamento, a Bíblia católica segue a ordem da Septuaginta, uma tradução grega do Antigo Testamento utilizada pela Igreja Católica.

Outra diferença importante está na interpretação e autoridade das Escrituras. Os católicos acreditam na Tradição da Igreja como fonte de revelação divina, além da Bíblia, enquanto os evangélicos tendem a se apegar apenas à autoridade das Escrituras como a Palavra de Deus.

Por fim, as versões das Bíblias também podem apresentar pequenas divergências, como diferenças de tradução e notas explicativas que refletem a interpretação teológica de cada ramo do Cristianismo. Essas diferenças podem ser sutis, mas têm impacto na compreensão e prática da fé por parte dos fiéis.

Em resumo, as diferenças entre a Bíblia católica e evangélica vão além da quantidade de livros e ordem dos mesmos. Elas envolvem questões de autoridade, interpretação e tradição que refletem as diferentes ênfases teológicas e práticas de cada tradição dentro do Cristianismo.

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