Quantas pessoas sobreviveram ao vírus da raiva?

Autor: João Silva
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A Sobrevivência ao Vírus da Raiva: Um Olhar Sobre os Casos de Sucesso

A raiva é uma doença viral grave que afeta o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo humanos. A taxa de mortalidade da raiva é extremamente alta, e a doença é quase sempre fatal após o início dos sintomas. No entanto, há alguns casos raros de pessoas que sobreviveram ao vírus da raiva. Neste artigo, discutiremos quantas pessoas sobreviveram ao vírus da raiva e como isso foi possível.

A Raridade da Sobrevivência à Raiva

A sobrevivência à raiva é extremamente rara. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há apenas 15 casos documentados de pessoas que sobreviveram à raiva sem receber a vacina antirrábica antes do início dos sintomas. A maioria desses casos ocorreu em crianças e está associada a mordidas de morcegos.

O Papel da Vacinação na Sobrevivência à Raiva

A vacinação é a principal forma de prevenção e controle da raiva em humanos e animais. A vacinação antirrábica antes da exposição ao vírus da raiva é altamente eficaz na prevenção da doença. No entanto, mesmo após a exposição ao vírus, a vacinação ainda pode ser eficaz se administrada rapidamente. A vacinação pós-exposição, combinada com a administração de imunoglobulina antirrábica, pode prevenir o desenvolvimento da doença em até 99% dos casos.

Os Casos de Sobrevivência à Raiva

A maioria dos casos de sobrevivência à raiva está associada a mordidas de morcegos. Em muitos desses casos, as vítimas não perceberam que haviam sido mordidas e, portanto, não receberam a vacinação antirrábica antes do início dos sintomas. No entanto, em alguns casos, as vítimas receberam a vacinação pós-exposição e sobreviveram à doença.
Um dos casos mais conhecidos de sobrevivência à raiva é o de Jeanna Giese, uma menina de 15 anos do Wisconsin, nos Estados Unidos. Em 2004, Jeanna foi mordida por um morcego enquanto participava de uma missa em uma igreja. Ela não percebeu a mordida e não recebeu a vacinação antirrábica antes do início dos sintomas. No entanto, os médicos administraram a vacinação pós-exposição e a imunoglobulina antirrábica, e Jeanna sobreviveu à doença.

Tabela: Casos de Sobrevivência à Raiva

Nome Idade Local Ano Tipo de Exposição
Jeanna Giese 15 Wisconsin, EUA 2004 Mordida de morcego
Giuliana Sgrena 52 Itália 2005 Mordida de gato
Anônimo 6 Califórnia, EUA 2011 Mordida de morcego

A sobrevivência à raiva é extremamente rara, mas possível em alguns casos. A vacinação antirrábica antes da exposição ao vírus da raiva é a melhor forma de prevenção da doença. No entanto, mesmo após a exposição, a vacinação pós-exposição e a administração de imunoglobulina antirrábica podem ser eficazes na prevenção do desenvolvimento da doença. É importante buscar atendimento médico imediato em caso de exposição ao vírus da raiva.

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