QUANTOS SIGNOS DEUS CRIOU?

Autor: João Silva
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Na astrologia, os signos do zodíaco são divisões de 30 graus do zodíaco, cada uma representando um período específico do ano. Os signos são tradicionalmente associados a constelações específicas, embora a precessão axial tenha deslocado os antigos alinhamentos.

O Zodíaco na Bíblia

A Bíblia não menciona explicitamente o zodíaco ou os signos do zodíaco. No entanto, existem algumas passagens que podem ser interpretadas como referências indiretas às constelações. Por exemplo, o livro de Jó menciona "as constelações do Zodíaco" (Jó 38:32) e o livro de Isaías se refere a "as estrelas do Zodíaco" (Isaías 47:13).

A Tradição Judaica

A tradição judaica incorpora alguns elementos da astrologia, mas rejeita a ideia de que os signos do zodíaco exerçam qualquer influência sobre as pessoas. De acordo com o Talmude, Deus criou 12 signos para regular o movimento do sol, da lua e das estrelas (Rosh Hashaná 11a). Esses 12 signos são conhecidos como Mazzalot em hebraico.

A Tradição Cristã

A Igreja Católica Romana geralmente desencoraja a astrologia, considerando-a uma forma de superstição. No entanto, alguns teólogos cristãos no passado aceitaram a ideia de que Deus criou os signos do zodíaco para servir como marcadores do tempo. Santo Agostinho, por exemplo, escreveu que "Deus fixou as estrelas no céu, não para governar os homens, mas para anunciar os tempos e as estações" (Cidade de Deus, X, 20).

A Tradição Islâmica

No Islã, a astrologia é geralmente proibida. O Alcorão adverte contra o uso de práticas adivinhatórias, como a astrologia, e enfatiza que somente Deus conhece o futuro. No entanto, alguns eruditos islâmicos medievais estudaram astrologia para fins acadêmicos, reconhecendo seu valor para a astronomia e a cronometragem.

Outros Sistemas Astrológicos

Além dos 12 signos do zodíaco tradicional, existem outros sistemas astrológicos que reconhecem signos adicionais. Por exemplo, a astrologia chinesa usa 12 signos animais, enquanto a astrologia védica indiana usa 27 nakshatras (divisões lunares). O número e os nomes dos signos variam dependendo do sistema astrológico específico.

Embora a Bíblia não declare explicitamente o número de signos que Deus criou, a tradição judaica sugere que existem 12 signos. No entanto, é importante notar que a astrologia é geralmente desencorajada nas tradições judaica, cristã e islâmica. Os signos do zodíaco podem ser usados como ferramentas para medir o tempo e entender o cosmos, mas não devem ser considerados como tendo qualquer poder ou influência sobre as pessoas.

Quantas Constelações Deus Criou?

De acordo com a narrativa bíblica do livro de Gênesis, Deus criou as constelações, ou signos, no quarto dia da criação, junto com o sol, a lua e as estrelas. A passagem bíblica afirma: “E fez Deus as duas grandes luminais: a maior para governar o dia, e a menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E pô-las Deus no firmamento do céu, para alumiar sobre a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom” (Gênesis 1:16-18).

Embora a Bíblia não especifique o número exato de constelações criadas por Deus, os antigos astrônomos e astrólogos identificaram ao longo da história vários agrupamentos distintos de estrelas que formavam padrões reconhecíveis no céu. Esses padrões foram organizados em um sistema conhecido como zodíaco, que foi usado para fins astrológicos e de orientação.

O zodíaco tem 12 constelações principais que são atravessadas pelo sol ao longo do ano, em ordem:

* Áries (o Carneiro)
* Touro (o Touro)
* Gêmeos (os Gêmeos)
* Câncer (o Caranguejo)
* Leão (o Leão)
* Virgem (a Virgem)
* Libra (a Balança)
* Escorpião (o Escorpião)
* Sagitário (o Arqueiro)
* Capricórnio (a Cabra-marinha)
* Aquário (o Portador de Água)
* Peixes (os Peixes)

Além desses signos do zodíaco, os astrônomos modernos identificaram outras constelações no céu, trazendo o número total conhecido para 88. Cada constelação tem sua própria história, mitologia e conjunto único de estrelas.

É importante notar que a ideia de que Deus criou as constelações especificamente para fins astrológicos não é apoiada pelos ensinamentos bíblicos. A Bíblia condena o uso da astrologia e da adivinhação, e afirma que o futuro deve ser confiado à soberania de Deus, não às estrelas.

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